Alimentação do Idoso

O envelhecimento é um processo progressivo e não reversível, sendo este natural do organismo. Atualmente estamos vivendo uma transição demográfica, com redução da mortalidade e da fecundidade. A expectativa de vida vem aumentando devido ao avanço da medicina, porém é de suma importância que se envelheça de modo saudável.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o limite de idade entre o indivíduo adulto e o idoso é de 65 anos para os países desenvolvidos e de 60 anos para os que estejam em desenvolvimento.

O envelhecimento causa alterações características no corpo que podem interferir com o estado nutricional de um indivíduo:
  • Dentição – As pessoas nessa fase da vida costumam já não possuir todos os dentes, ou utilizar próteses que podem não estar totalmente adaptadas, o que somada à redução da salivação, dificulta a mastigação;
  • Composição nutricional – A sarcopenia, perda de massa e função muscular, está associada ao envelhecimento. A perda de peso e o declínio da massa magra levam a necessidades diminuídas de calorias, ou seja, se o indivíduo continuar com o mesmo aporte calórico ele ganhará peso;
  • Fatores fisiológicos – É comum alteração no paladar e olfato, o que reduz o prazer de comer, além de perder a sensação de sede. Também diminuem as secreções das enzimas digestivas e de ácido clorídrico, o que dificulta a digestão e absorção. Geralmente os idosos apresentam constipação, devido ao baixo consumo de fibras, diminuição da atividade física e pela fraqueza geral.

Existem também outros fatores que possuem relação com a dieta dos idosos. Primeiramente é difícil mudar a alimentação deles, já que eles costumam não gostar de mudanças em sua rotina, relacionadas tanto aos horários quanto aos alimentos ingeridos. Muitas vezes o idoso vive sozinho, sentindo-se solitário e deprimido, perdendo então o apetite. Costuma-se nesse caso optar por alimentos enlatados ou de mais fácil preparação, não contribuindo para sua boa nutrição.

Seguem algumas dicas para estimular a boa alimentação do idoso:

  •  Planejar as refeições, fazendo um cardápio bem variado e colorido;
  • Realizar as refeições em local agradável e de preferência com a família;
  • Preparar refeições atrativas e saborosas, variando os alimentos e a forma de prepará-los;
  • Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
  • Tomar líquidos devagar, gole por gole;
  • Incentivar a ingestão de frutas, verduras e legumes;
  • Não substituir refeições por lanches ou guloseimas.

Células de Gordura


Quando um indivíduo engorda, produz uma quantidade maior de células de gordura. Ao emagrecer, essas células murcham, mas não desaparecem – a quantidade só aumenta, nunca diminui.

Portanto, alguém que já teve 100 kg e hoje está com 60 kg jamais será igual a uma pessoa de 60 kg que nunca ganhou peso.

Quem já foi obeso guarda no corpo as células de gordura que um dia foram inchadas, além de sofrer mudanças na expressão de genes que favorecem a obesidade, como aqueles que estocam energia. É por essa razão que o metabolismo fica mais lento.


Quanto mais tempo o indivíduo mantiver um peso alto, portanto, mais células gordurosas vai produzir e por mais tempo o corpo vai guardar a informação desse número na “memória”.


Consumo Alimentar na Gestação e sua Influência na Retenção de Peso Pós-Parto


No Brasil, as taxas de obesidade têm alcançado magnitudes elevadas em todas as camadas da população, chegando a 16,9% entre as mulheres adultas. Entre as mulheres no período da gestação em especial, alguns estudos têm revelado que esses valores chegam a patamares ainda maiores, de até 37%.
A gestação tem sido considerada um fator de risco independente para o desenvolvimento de excesso de peso. Apesar de o ganho de peso estar relacionado com as reservas de energia para o desenvolvimento do bebê e para o período de lactação, seu excesso está diretamente relacionado com desfechos negativos como hipertensão materna, macrossomia e sofrimento fetal, trabalho de parto prolongado, parto cirúrgico, hemorragias pós-parto e trauma fetal.
O excessivo ganho de peso gestacional predispõe, ainda, à obesidade pós-parto e às suas complicações. Em estudo realizado a partir dos dados de cinqüenta Pesquisas Demográficas de Saúde em países em desenvolvimento, destacou-se a importância do ganho ponderal excessivo na gestação e da retenção de peso após o parto como fatores responsáveis pelo aumento da prevalência de sobrepeso em mulheres em idade fértil, principalmente nos países da América Latina.
Diante desse contexto, foi realizado um estudo derivado de uma coorte de gestantes saudáveis com o objetivo de avaliar a influência do consumo alimentar durante a gestação sobre a retenção de peso 15 dias após o parto. Esse trabalho é resultado de um projeto de mestrado do Programa de Nutrição em Saúde Públicas da Faculdade de Saúde Pública da USP e recentemente foi publicado na Revista de Saúde Pública. Faz parte de um projeto maior intitulado “Impacto da atividade física e da orientação alimentar durante a gestação sobre o ganho de peso gestacional e desfechos da gravidez”.
Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudáveis durante consultas de pré-natal em cinco Unidades Básicas de Saúde no Município de São Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. Calculou-se a retenção de peso pela diferença entre a medida de peso pós-parto e a primeira medida realizada.
O índice de massa corporal (IMC) médio no início da gestação foi de 24kg/m2 e a retenção média de peso foi de 1,9kg. A média de ingestão foi de 1922,7kcal; a quantidade média ingerida de gordura saturada foi de 20,6g e a porcentagem de energia proveniente de alimentos processados foi de 20,4%. A média densidade da dieta das gestantes foi de 1,9 kcal/g. O aumento do consumo de gordura saturada, e alimentos processados elevaram de forma significativa a retenção de peso pós-parto, após ajuste pelas variáveis de controle. As demais variáveis de consumo alimentar não apresentaram relação significativa com a retenção de peso pós-parto.
Compreender as alterações na dieta durante e após a gestação e seus efeitos sobre o ganho de peso, pode contribuir para formulação de intervenções eficazes neste período, para a prevenção da obesidade e outras doenças relacionadas.
                                                                                                                          

Revista CRN3


Parasitoses Intestinais


Parasitoses intestinais são infecções causadas por parasitas. Consiste em um problema de saúde pública mundial e estão ligados às condições de saneamento básico, educação e habitação.
Parasitoses intestinais que possuem relação com a alimentação:

Giardíase:

Caracterizada por diarréia amarelada, principalmente em crianças, e que pode ser acompanhada de desnutrição.
Transmissão:
n      Águas não potáveis ou contaminadas com cistos;
n      Alimentos contaminados;
n      Mãos sujas;
n      Contato direto ou indireto com as fezes contaminadas;
n      Insetos coprófagos (que se alimentam de fezes);

Toxoplasmose:

Conhecida como a doença do gato. Sua transmissão se dá por três vias:
n      Ingestão de cistos do solo, areia, latas de lixo ou qualquer lugar onde os gatos defecam em torno das casas e jardins, disseminando-se através de hospedeiros transportadores como moscas, baratas e minhocas;
n      Ingestão de cistos de carne crua ou mal cozida, especialmente de porco e carneiro;
n      Infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriram a infecção durante a gravidez.
Na maioria das vezes a infecção inicial é assintomática. Às vezes ocorrem sintomas como erupções cutâneas, acometimento pulmonar, miocárdio, hepático ou cerebral. Há casos em que ocorre pneumonia difusa, inflamação do miocárdio, inflamação muscular, hepatite e inflamação do cérebro.

Teníase/Cisticercose:

Doença conhecida como solitária.
Transmissão:
O homem doente, ao evacuar a céu aberto, contamina o meio ambiente com ovos. O suíno ou o bovino ao ingerirem fezes humanas adquirem a doença também. Ao alimentar-se com carne suína ou bovina, mal cozida, contendo cisticercos, homem adquire a doença.

Ascaridíase:

Doença conhecida como bicha ou lombriga. Sua transmissão se dá pela ingestão de ovos infectantes em alimentos contaminados, poeira e insetos.
Pode haver pequenas hemorragias e necroses no fígado. Nos pulmões as larvas chegam aos alveólos com hemorragia. Pode haver pneumonia, edema, febre e bronquite. O catarro pode ser sanguinolento.
Pode causar subnutrição, urticária, edemas, convulsões, irritação intestinal, apendicite, pancreatite e eliminação pela boca e narinas.

Enterobíase ou oxiuríase:

Doença que permite a autocontaminação. Sua transmissão de dá do anus para a cavidade oral, através dos dedos, e por poeira, alimentos e roupas contaminadas com ovos do parasita. O mais importante sintoma é o prurido (coceira) anal.

Tricuríase:

Doença prevalente em regiões de clima quente e úmido e condições sanitárias precárias.
Ela causa alterações da motilidade e função do intestino grosso, além de úlceras e abcessos.

Os principais sintomas das parasitoses intestinais são: dores abdominais, diarréia, vômito, náuseas e perda de peso.

É extremamente importante que se tenha bons hábitos higiênicos, como lavagem correta das mãos e dos alimentos e a fervura da água antes de tomá-la, para evitar a infestação por parasitas.



Dicas de como comer fora de casa e ingerir menos calorias


Em restaurantes:

Churrascaria
Prefira carnes magras (filé mignon, alcatra, maminha) ou frango, peixe e peru. Para acompanhar, escolha saladas. Para o couvert, consuma talos de salsão e erva doce, cenoura e pepino ou picles. Na sobremesa, salada de frutas sem chantilly.

Pizzaria
Procure se satisfazer com apenas 2 pedaços de pizza que tenham como cobertura escarola, alho, brócolis, agrião, mussarela de búfala, queijo branco ou ricota.

Japonês
Evite as preparações fritas (como o Hot Filadélfia). Prefira o missoshiro, shitake, sushi e sashimi.

Self service
Comece pelas saladas cruas e os folhosos. Evite os molhos; tempere com limão ou vinagre. Escolha uma carne grelhada, assada ou ensopada sem muita gordura. Acompanhe com legumes no vapor.

Italiano

Dispense os antepastos. Escolha massas sem recheio como espaguete, talharim, rigatoni, fusili, penne e peça um molho de tomate simples (ao sugo) ou à base de vegetais.

Chinês
CUIDADO! Quase todas as preparações são muito gordurosas. Opte por yakissoba de legumes, arroz chinês, carne desfiada com broto de bambu ou outros vegetais.

Em outras situações:

Aniversários /casamentos /coquetéis
Não saia de casa com fome para não “atacar” as bandejas. Resista aos queijos amarelos e frios à base de carne de porco. Opte por queijo branco e mussarela de búfala assim como frios à base de frango e peru. Quanto aos salgadinhos, prefira os assados. Evite empanados e frituras.

Praia
Prefira picolés de frutas, milho verde, água de coco, sucos e muita água.

Cinema
À vontade de “beliscar” pode ser resolvida com uma barra de cereais light, balas e chicletes diet.

No trabalho
Procure lanchar à tarde, preferindo iogurte de frutas light, bolachas de água e sal, frutas ou barra de cereais light.


Lanche
Peça seu lanche sem maionese ou molhos para que você possa dosar a quantidade. Prefira pão árabe, integral, light ou francês sem miolo; queijo branco, cottage; peito de peru, blanquet, salsicha de peru ou frango; alface, tomate, pepino, cenoura ou beterraba raladas. Escolha sucos no lugar de refrigerantes.


Azeite


O azeite de oliva é o óleo extraído a partir das azeitonas, fruto das oliveiras. Ele é rico em gorduras monoinsaturadas, como o ácido graxo oléico, e pobre em saturadas, razão pela qual é considerado um alimento “amigo do peito”. Isso porque o ácido graxo oléico diminui o risco de oxidação do LDL (o “mau colesterol”) e aumenta os níveis de HDL (o “bom colesterol”), o que previne a aterosclerose, o depósito de gordura na parede das artérias e que pode provocar angina, infarto, AVC isquêmico ou hemorrágico e derrame.
A longevidade dos habitantes da região do Mediterrâneo é conhecida de longa data, além dos baixos índices de problemas cardíacos. Porém, eles não só regam seus pratos com esse óleo como se esbaldam em verduras, frutas e peixes. Ou seja, o ideal é aliar o uso do azeite a uma dieta saudável.
O azeite ainda possui propriedades antiinflamatórias e antioxidantes, que retarda o envelhecimento das células. Além disso, ele ainda possui uma substância chamada oleuropeína, que aumenta a quantidade de osteoblastos, células formadoras ósseas, o que previne a osteoporose.
Para desfrutar de todos esses benefícios, bastam duas colheres de sopa por dia. De preferência, utilize-o para temperar saladas e finalizar pratos quentes, e evite utilizá-lo nas preparações, pois em contato com o calor ele perde grande parte de suas qualidades nutricionais.
Porém, para quem quer perder peso, é importante se atentar à quantidade consumida, pois apesar de saudável, o azeite é bastante calórico: cada grama oferece 9 calorias. Uma colher de chá já é suficiente para tornar seu organismo menos resistente à perda de peso, além de ajudar a diminuir a circunferência abdominal, já que ele evita que a gordura se deposite na linha da cintura. E a preocupação não é somente com a estética, já que uma barriga avantajada dificulta a ação da insulina, podendo levar ao diabetes tipo 2.
Na hora da compra escolha uma boa marca, não aceitando aquelas com mistura de óleo, como azeite mais óleo de soja por exemplo. O campeão nas vantagens para a saúde é o azeite extra-virgem. O que diferencia os tipos de azeite de oliva é o seu grau de acidez. Quanto menor o grau de acidez, maior a quantidade de compostos fenólicos, as substâncias antioxidantes e antiinflamatórias.

O azeite extra-virgem, apesar de ser mais caro, é o mais rico nesses compostos. Como não temos produção nacional, o preço do produto no país é alto, mas vale a pena gastar um pouco mais e consumir um produto de qualidade. Em relação à embalagem, dê preferência às que estejam em vidro escuro ou lata, já que o contato com a luz favorece a perda dos nutrientes benéficos do produto.


Venho por meia desta manifestar meu descontentamento e indignação: o senado aprovou o Ato Médico. 
Acredito que cada profissional da saúde tenha seu valor, tanto que o que mais ouvimos falar é sobre a importância da equipe multidisciplinar, com reuniões periódicas para se descutir a melhor forma de tratamento dos pacientes. Isso nada mais é do que uma visão integrada, ideal, porém utópica. Tenho certeza que trabalhar dessa forma é o sonho de todo profissional da saúde, mas a triste realidade é que sempre acabamos obrigados a respeitar a "hierarquia" onde o médico é o ser supremo, e que muitas vezes se conseguimos trocar algumas palavras sobre o estado do paciente temos sorte.
Não achem que sou contra a classe médica, muito pelo contrário, acredito que essa profissão seja linda e extremamente importante (quando o médico se forma com o propósito de auxiliar ao próximo, e não por mero retorno financeiro ou status). O problema é quando esse profissional não respeita os outros profissionais da saúde, ao invés de acolher a soma para que haja a melhor forma de atendimento ao paciente. Ou seja, o problema é quando o médico acredita ser onipotente.
Eu me deparei com um comentário dizendo que se o Ato Médico está incomodando tanta gente, essas pessoas deveriam tentar estudar medicina por 6 anos. O fato é que é o médico que deveria estudar 4 anos de nutrição, enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, biomedicina, fonoaudiologia, biologia, educação física, serviço social e outros 5 de psicologia e farmácia, já que estão querendo passar por cima de todos os outros profissionais...
Isso somado dá mais de 45 anos de estudo, pense bem! Você médico realmente acha que supriria TODAS as necessidades do seu paciente? Porque não dividirmos nossas responsabilidades com respeito, pelo bem do nosso paciente, pelo bem da saúde em geral, já que esta anda tão carente. Vamos trabalhar a prevenção, evitando assim que as pessoas desenvolvam doenças, ao invés de receitar tal e tal remédio pois a indústria farmacêutica lhe oferece viagens, shows e jantares. Cada um tem a sua especialidade, e respeitar as áreas da saúde não rebaixaria a classe médica, muito pelo contrário, isso só nos daria força para uma saúde melhor nesse país!


Agora oficialmente especialista em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Federal de São Paulo!!!


Um corpo perdido

Por Iamara Seara Medeiros, nutricionista

Hoje acordei e pensei: "mais uma segunda-feira"... Me olho no espelho, existe algo que não me agrada como um todo... Uns quilos a mais, umas dobrinhas insistentes em lugares indevidos, pele cansada, com marcas de expressão. Tomo banho, passo um creme rápido pelo corpo e saio apressada, corro para pegar o ônibus, depois faço malabarismo para achar um lugar para me equilibrar dentro de um trem lotado. Enfim chego ao trabalho, troco de roupa, coloco meu uniforme e assumo meu posto de repositora de livros em uma livraria. Subo escada, desço escada, carrego livros, arrumo livros, não gosto do meu trabalho. Meu estômago está roncando, não tomei café da manhã... Agora mais vale esperar o almoço. Escuto um burburinho um pouco atípico para uma livraria e me aproximo do balcão... De longe avisto uma jovem caída, próxima ao caixa, olho para aquele corpo caído, quase sem vida e vejo que estava bem arrumado, unhas feitas, cabelo penteado, mas estava branca, não tinha marcas de expressão, seu corpo parecia ser leve, fiquei em devaneios que nem percebi quando ela foi socorrida e levada às pressas para o hospital mais próximo. Almocei qualquer coisa, esquecendo o episódio da moça, almocei rápido para ter mais tempo de passear pelo shopping. Adoro passear pelos corredores, olhar as vitrines, é terapia. Comprei alguns biscoitos para comer à tarde. Mais um dia terminou, corro para pegar o trem, aperto os passos para não perder o ônibus, chego em casa cansada, arrumo algumas coisas, leio alguns e-mails, ligo para minha mãe, tomo um banho, procuro alguma coisa na geladeira para comer, escovo meus dentes e vou dormir. Ufa!

Terça-feira, mais uma... Vejo as dobrinhas indesejáveis, as marcas de expressão e me lembro da moça na livraria... Como estaria? Meus olhos se encontram comigo no espelho, vejo meu corpo, quem seria eu sem ele, e se ele resolvesse me abandonar, e se ele não corresse para compensar meus atrasos? Me dou conta que não o tenho tratado com atenção ultimamente, ele corre, carrega peso, fica triste e também me traz momentos de pura emoção, vejo as marcas no meu rosto, como podem me entristecer se elas têm a minha história?

Hoje não será mais uma terça-feira e amanhã também será diferente. Hoje vou tomar um banho mais demorado, vou tomar um café gostoso, há quanto tempo não faço isso... Vou homenagear minhas pernas, que me carregam para todos os lados; meus pés, que me dão todo suporte; meus braços, que permitem que eu execute meu trabalho e que eu abrace as pessoas que amo. Hoje eu vou cuidar mais de mim... E pensando bem, trabalhar em uma livraria é muito legal, tenho o mundo na ponta dos meus dedos. Vou planejar meu almoço com as meninas do trabalho... E o trem nem estará tão cheio assim...

Não quero ser um corpo perdido em uma livraria.



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Você sabe porque o MACARRÃO INSTANTÂNEO fica pronto em TRÊS minutinhos?

Muitas pessoas compram esse tipo de macarrão com a desculpa de ser "prático", "barato" e "rápido de ser feito", não é mesmo? O que muitas dessas pessoas não sabem é que junto com essas qualidades, vêm grandes defeitos também!

Vamos começar falando porque ele fica pronto em tão pouco tempo... No processo de fabricação desse macarrão, ele primeiro é PRÉ-COZIDO. Por isso, cozinha tão rápido. O problema é que, para ele ficar na forma que ele é vendido (e não molinho como são os macarrões cozidos) ele precisa perder água, e isso é feito através de FRITURA. Isso mesmo, você leu bem: FRITURA!

Bom, mas qual a melhor opção então? Espere mais uns 5 minutinho e cozinhe o macarrão comum, mesmo... Vamos lá, a diferença de tempo não é tão grande não é mesmo? A de calorias é sim: Enquanto um pacote de 85g de MIOJO tem em torno de 390 kcal (dados da embalagem), a mesma quantidade de macarrão cru tem 315 kcal (fonte: TACO, Unicamp). A diferença é ainda maior quando consideramos a quantidade de gorduras: são 14g do miojo, contra 1,1g do macarrão. Assustador, não?

Mas, como se isso não fosse suficiente, ainda vem com aquele PACOTINHO DE TEMPERO PRONTO. Aquele temperinho é feito de SAL, GORDURA, CORANTES E ADITIVOS. Vamos de novo a embalagem... UM PACOTINHO DE MIOJO TEM 2,150 mg DE SÓDIO, OU SEJA, 90% DA RECOMENDAÇÃO PARA UM ADULTO. E 113% do limite máximo que uma criança de 4 a 8 anos deveria comer em um dia inteiro!

Resumindo, o miojo não deve ser consumido nem por adultos e muito menos por crianças. Vamos lá gente, coragem e nada de preguiça... São 5 a 10 minutinhos a mais para preparar um macarrão comum, e muitos anos de vida a mais que vamos ganhar!


Fonte: www.olhaquemestacomendo.com 


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Para se pensar...
O programa Bem Estar de hoje falou sobre os alimentos fortificados, e muito embora tenham falado da propriedade destes alimentos, e da falta que alguns nutrientes fazem no organismo, se esqueceram de mencionar que tanto a falta quanto o excesso é prejudicial, e que cada indivíduo possui uma necessidade particular dos nutrientes. Por isso atenção, a informação sempre é bem vinda, mas o consumo exagerado de alguns alimentos podem ocasionar diversos transtornos como aumento peso, alguns problemas renais ou intolerâncias alimentares. Um exemplo da relação benefício x malefício destes alimentos é a farinha fortificada, que além do ferro e ácido fólico, oferecem também o carboidrato e com ele a caloria, será mesmo uma boa fonte desses nutrientes?


Fonte: Aprender Nutrir 




Particularidades na alimentação da criança vegetariana


Algumas orientações para mães com crianças vegetarianas pequenas, especialmente nos dois primeiros anos de vida:


1) A criança vegetariana, como qualquer criança, deve ser acompanhada para avaliação do crescimento, ganho de peso e desenvolvimento.

Se o seu pediatra é contra a dieta vegetariana, saiba que existem outros que são plenamente favoráveis a essa opção. A junção do pediatra com um nutricionista que prescreva a dieta vegetariana é uma opção bastante segura.

Não há motivos para preocupação quando a dieta da criança é planejada. Crianças podem seguir uma dieta vegetariana, inclusive vegana.


2) A amamentação exclusiva pelo menos até os 6 meses de idade é fundamental. Nesse período deve haver atenção especial ao nível de vitamina B12 no sangue da mãe e à dieta para garantir a oferta de B12 no leite materno.

Caso a mãe não tenha um bom nível sangüíneo e/ou uma boa ingestão da vitamina B12 ou por algum motivo não queira ou não possa utilizar suplementos dessa vitamina, ela deve ser ofertada diretamente ao bebê (existem xaropes no mercado com vitamina B12, desenhada para bebês e crianças).

Crianças veganas devem receber alimentos enriquecidos ou suplementos na forma de comprimidos ou xaropes.

Crianças ovo-lacto-vegetarianas ou lacto-vegetarianas podem não precisar de suplemento de B12, mas convém, além de quantificar a B12 ingerida, dosar os níveis sanguíneos de marcadores de deficiência dessa vitamina.

Durante toda a fase de introdução de alimentos, assim como na infância, deve-se avaliar a vitamina B12, mantendo-se a suplementação.

Avaliação por meio de exames laboratoriais é importante para o bebê quando faltam dados clínicos ou laboratoriais referentes à mãe!

Não deixe de fazer os exames só porque utiliza o suplemento.


3) Nunca, jamais, em hipótese alguma, substitua o leite materno ou as fórmulas lácteas especializadas por sucos vegetais ou farinha de cereais ou feijões.

O leite materno é uma alimento especialmente "desenhado" para o bebê.

Na impossibilidade de utilização do leite materno, há diversas fórmulas no mercado feitas especialmente para sua substituição. São elas que devem ser utilizadas e nunca misturas improvisadas. As fórmulas específicas têm composição definida de nutrientes (em termos quantitativos e qualitativos). O  nutricionista deve indicar o seu uso quando necessário.

Há fórmulas que se adequam para crianças veganas.


4) A suplementação de ferro para crianças vegetarianas segue a mesma orientação preconizada para as não vegetarianas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que toda criança (exceto as nascidas na hora certa e que usam fórmulas infantis) dos 6 meses aos 2 anos de idade receba suplementação de ferro, devido ao elevado índice de anemia nessa faixa etária.

Crianças prematuras devem iniciar a suplementação mais precocemente.

A verificação por meio de exames laboratoriais pode ter importância. Deve ser avaliada não apenas os níveis de hemoglobina, mas também de ferritina.

Não é incomum encontrarmos crianças em uso de suplementação que, ao completar 2 anos de idade, ainda precisam manter o uso do suplemento.


5) Ofereça alimentos ricos em zinco (cereais integrais e feijões) utilizando os métodos de redução do ácido fítico dos grãos.

Deficiência de zinco pode ocasionar redução da velocidade de crescimento, diarréia e infecções em crianças.

Deixe os grãos de molho em água por 8 a 12 horas antes de cozinhá-los. Isso reduz o teor de ácido fítico (elemento que reduz a absorção de ferro, cálcio e zinco).


6) A suplementação de vitamina D para crianças vegetarianas segue as mesmas recomendações preconizadas para crianças não vegetarianas.

Apesar da exposição aos raios solares ser uma forma de adequação da vitamina D, nem sempre seus níveis sanguíneos estão adequados.

Sugiro sempre dosar os níveis sangüíneos dessa vitamina quando forem feitos exames de sangue na criança.


7) Principalmente para as crianças veganas deve-se ficar atento à oferta calórica adequada. A necessidade protéica costuma ser ultrapassada quando a necessidade calórica é atingida com alimentos adequados.

Lembre-se de que a base da dieta vegetariana não são as verduras e legumes, mas sim os cereais e leguminosas (feijões). Tendo esses alimentos como base, fica fácil a adequação calórica e protéica da criança.


8) Deve-se enfatizar o uso de alimentos mais calóricos de boa qualidade, baseados em grãos: derivados da soja (como tofu), cereais, oleaginosas e sementes (gergelim, girassol...), azeite, óleo de linhaça. Enfatizar o uso do abacate.

Esses alimentos podem, facilmente, ser utilizados na forma de “papinhas”.

Caso os grupos alimentares não estejam misturados (ex: sopa ou purê) procure não oferecer as verduras e legumes em grandes quantidades antes dos outros alimentos, pois podem causar sensação precoce de saciedade.

A fibra dos alimentos promove uma maior saciedade. Apesar do uso de grãos integrais (trigo, centeio, aveia, cevada...) ser muito saudável, se houver necessidade de incrementar a ingestão calórica, convém utilizar os seus derivados, como pães, macarrões e seus flocos e farinhas.

Não restrinja a gordura de boa qualidade da dieta da criança com menos de 2 anos de idade!!

Utilize alimentos ricos em gorduras do tipo ômega-3. O óleo de linhaça deve ser enfatizado. Outros óleos (canola, soja – prensados a frio de preferência) e oleaginosas contém boas quantidades de ômega-3, mas a linhaça é a fonte mais rica.


9) Se precisar adoçar algum alimento procure utilizar melado de cana no lugar do mel ou do açúcar refinado.

Não utilize o mel até o final do primeiro ano de vida.


10) Exames de laboratório periódicos são muito bem vindos.

A idade que os exames devem ser solicitados dependem de cada caso.

Dr. Eric Slywitch




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Como prevenir a osteoporose


O nosso esqueleto possui diversas funções, como a sustentação do corpo, o movimento, proteger nossos órgãos vitais e o armazenamento de minerais (principalmente o cálcio). O osso é um tecido dinâmico e está em constante remodelação, ou seja, o tecido ósseo antigo é constantemente destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, e esses ciclos de destruição e formação duram de 4 a 6 meses.
No adulto, a formação e a destruição óssea tendem a se igualar, mantendo a massa óssea. Porém, a saúde óssea é determinada nas primeiras décadas de vida, por se tratar da época em que os ossos estão em formação. Durante a infância e adolescência, a formação óssea é maior do que a destruição, tornando os ossos mais fortes e compactos. As maiores acumulações de massa óssea acompanham o estirão de crescimento, ocorrendo nas meninas normalmente dos 12 aos 15 anos, e nos meninos dos 14 aos 17 anos.
Para se otimizar o ganho de massa óssea é importante que nas duas primeiras décadas de vida ocorram estímulos positivos. O mais importante estímulo é uma alimentação rica em cálcio, que pode ser encontrado no leite e seus derivados, em peixes como salmão e sardinha, nos folhosos verde-escuros como o espinafre e o agrião, nas leguminosas como feijão, ervilha, grão de bico, soja e lentilha, e nas oleaginosas como nozes, amêndoas e castanhas.
Como o cálcio está relacionado à contração muscular, caso o consumo do mineral for insuficiente, o organismo retira da sua reserva que é justamente o osso, e com o tempo ele pode se tornar poroso e quebradiço. E para que o cálcio seja melhor absorvido pelo organismo, os refrigerantes devem ser evitados, assim como o sal, as gorduras de origem animal, e a cafeína, encontrada em café, chocolate e em alguns tipos de chás. Já o consumo de frutas cítricas, ricas em vitamina C, deve ser estimulado.
A exposição solar também é um estímulo necessário, já que ela estimula a produção de vitamina D. O tempo de exposição necessário é pequeno, somente 15 minutos por dia.
A prática de atividade física também é extremamente importante, pois pelo impacto e contração muscular, é ela quem impõe carga ao esqueleto. E músculos maiores exigem ossos mais fortes. 


A partir da quarta década de vida aproximadamente, a destruição torna-se maior que a formação, e a cada década perdemos de 5 a 20% da nossa massa óssea, dificultando assim nossa capacidade de movimentação. Esse processo é intensificado na mulher a partir da menopausa.
A osteoporose é uma doença silenciosa, podendo progredir sem detecção por anos. Nela, há uma diminuição da massa óssea, aumentando a possibilidade de ocorrência de fraturas devido ao osso encontrar-se fragilizado, diminuindo muito a qualidade de vida do doente.
Com o avanço da medicina moderna, a expectativa de vida tem aumentado, a osteoporose é uma das doenças mais prevalentes e limitantes que atinge os idosos. Então se faz necessária a prevenção da doença desde a infância e adolescência, incentivando hábitos de vida saudáveis, principalmente no que diz respeito à ingestão de uma dieta balanceada e à prática regular de exercícios físicos.


 
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Sono e Obesidade

Com o dia-a-dia agitado, o sono da maioria das pessoas acaba sendo prejudicado, havendo redução de seu tempo total ou de sua qualidade, seja pelo stress ou pela privação do sono. O stress é o grande vilão do sono, gerando a famosa insônia, que é a incapacidade de dormir, tanto pela dificuldade de adormecer quanto por permanecer em repouso por um período muito curto de tempo.
Porém, a falta de sono não só atrapalha o desempenho físico, a imunidade e a concentração, como pode influenciar também no estado nutricional. Estudos mostram que existe uma associação inversa entre a obesidade e duração do sono. O tempo de sono menor ou igual a 6 horas por noite aumenta o risco de obesidade: para cada hora reduzida de sono, a chance de se tornar obeso aumenta em 80%.
Esses dados são alarmantes, e demonstram o fator contribuinte para a obesidade. Caso não haja um sono reparador, o equivalente a 7 ou 8 horas para adultos, a secreção de leptina (hormônio responsável pela sensação de saciedade) diminui, e a de grelina (hormônio responsável pela sensação de fome) aumenta. O sono reduzido também altera o metabolismo da glicose, aumentando o risco de desenvolvimento de pré-diabetes, e posteriormente, a consolidação da doença.
Em crianças e adolescentes a situação é ainda pior, pois ocorre diminuição da liberação de GH, o hormônio do crescimento, fazendo com que seu desenvolvimento fique prejudicado.
Em suma, o sono deficiente promove alterações hormonais capazes de aumentar a ingestão calórica, e também pode possibilitar uma maior oportunidade para a ingestão alimentar, já que a pessoa fica mais tempo acordada, fazendo com que a pessoa exagere na principalmente na ingestão de açúcares simples. A perda de sono gera cansaço, o que tende a diminuir o nível de atividade física. Todos esses fatores culminam no balanço energético positivo, ou seja, é ingerido mais energia do que se gasta, o que leva ao ganho de peso.


Mas existem alimentos que proporcionam uma sensação de bem-estar, auxiliando no sono. A ceia ou lanche noturno é muito importante porque fornece energia na dose certa para não se acumular gordurinhas em locais indesejados. Também é importante para controlar as taxas de açúcar no sangue enquanto se dorme, evitando os ataques noturnos à geladeira. Essa refeição deve ser realizada até 30 minutos antes de ir dormir, lembrando que deve ser composta de alimentos nutritivos, porém leves, para não atrapalhar o sono. Abaixo se encontram algumas dicas do que comer:

  • 1 copo de leite desnatado com canela a gosto
  • 1 porção de fruta
  • 1 iogurte desnatado
  • 1 xícara de café de mix de nozes, castanhas, amêndoas, pistache...
  • 1 xícara de chá de ervas calmantes como camomila ou erva-doce e 1 torrada integral com pasta de grão de bico ou 1 fatia média de queijo branco

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Candidíase

A candidíase é causada por um fungo, a Candida albicans. Os seus sintomas são capazes de enlouquecer qualquer mulher: corrimento, ardor e muita coceira! Embora as pomadas possam atenuá-los, a solução para se livrar dessa infecção de uma vez por todas está no seu prato!
Esse fungo, assim como outros, existe normalmente no corpo de uma mulher saudável, o problema é quando ele se multiplica mais do que deveria, e isso pode ocorrer pelo uso prolongado de antibióticos, limitando assim a defesa do nosso organismo, ou se você está alimentando os fungos (comendo o que eles adoram!). O açúcar é o alimento preferido dos fungos. Além de nutrir o fungo, o doce alcaliniza o pH intestinal, favorecendo a sua proliferação. E como os fungos são espertos, eles ainda liberam uma toxina que interfere em alguns neurotransmissores, atiçando seu desejo por doces.
Quando a colônia de Candida albicans cresce no organismo, além de causar os terríveis sintomas vaginais, pode causar outros problemas como a prisão de ventre, diarréia, gases, cansaço, depressão, TPM e até micose de unha. Na realidade a candidíase tem origem intestinal, mas que pode afetar várias partes do corpo, mais comumente na vagina.
Para combater o problema, deve-se evitar o uso de calcinhas de tecido sintético, calça jeans apertada e biquíni molhado o dia inteiro, já que a umidade e o abafamento funcionam como gatilho para a infecção. A dieta para eliminar o fungo deve ser seguida por cerca de três meses. Além de cortar da dieta os açúcares simples, e alguns outros alimentos como as oleaginosas (castanhas), frutas cítricas, queijo tipo gorgonzola e cogumelos em geral, - por se tratarem de alimentos que possam favorecer o crescimento dos fungos - os probióticos devem entrar na sua rotina (organismos vivos que fortalecem as bactérias amigas do intestino), de preferência na forma de cápsulas ou saches, já que os iogurtes podem conter açúcar e lactose, que alimentam os fungos.



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Abacate


A grande preocupação quando se pensa em um dos frutos mais consumidos no Brasil, o abacate, é o seu alto teor calórico. Apesar de rico em gordura vegetal, estudos mostram que o consumo da fruta faz tão bem ao nosso organismo quanto o azeite extra-virgem.
O abacate é rico em ácidos graxos monoinsaturados (os mesmos do azeite), que reduzem os níveis de colesterol total, triglicerídeos e LDL, levando à prevenção de doenças cardiovasculares.

É uma das frutas mais ricas em proteína, possuindo aproximadamente 2 g para cada porção de 110 g (metade de um abacate médio). Também possui ômega 3, que além de facilitar a perda de peso reduz a inflamação. Não contém sódio ou colesterol e é pobre em gordura saturada.

O abacate ainda é rico em vitamina E, poderoso antioxidante que desacelera o envelhecimento e, inclusive, protege contra doenças cardíacas e alguns tipos de câncer; luteína, nutriente que protege contra a catarata e o câncer de próstata; potássio, mineral que controla a pressão sanguínea.

Pode ser utilizado tanto em casos de depressão, já que possui lítio, cuja deficiência pode levar à depressão, alterações de comportamento e ansiedade, quanto em casos de diabetes, pois as fibras e os ácidos graxos monoinsaturados controlam o nível de açúcar no sangue. Possui ainda magnésio, ferro, folato, vitamina A, B2, B6 e C.

Contudo, como qualquer alimento rico em gordura, seu consumo deve ser moderado. Por isso, nada de adicionar açúcar, já que isso tornaria o consumo da fruta excessivamente calórico.
Como Escolher
Os melhores abacates são os mais pesados e firmes. Se estiver duro, ainda não está bom para o consumo. Mas não se preocupe, pois ao contrário da maioria das frutas, o abacate só começa a amadurecer depois de colhidos, então em poucos dias ele ficará maduro. Para saber se ele está maduro, a casca deve ceder com uma leve pressão dos dedos.     

Como conservar
                                      
Guarde o abacate em local fresco e arejado. Se ainda não estiver maduro, deixe-o fora da geladeira para que termine o processo de amadurecimento.

Abacate x Avocado
O avocado é uma variedade mais magra do abacate: contém 10% de calorias a menos do que o abacate. Seu fruto é menor, sua polpa é verde-amarelada, além de custar o dobro do preço da fruta tradicional.


 Essa semana estou postando um texto excelente da minha colega de profissão Aline Ribeiro, esclarecendo em relação ao uso de shakes emagrecedores como o Herbalife. Leiam na íntegra:

"Herbalife: consumir pra que afinal de contas?

Bom, muita gente consome pq quer perder peso certo? Então vamos ver a tal linha de controle de peso?

Pra perder peso: substituir 2 refeições pelo shake. Uma pessoa muito motivada e empenhada até pode fazer isso por um tempo, mas vai enjoar do sabor, vai sentir falta da mastigação e a saciedade começa a passar mais rápido. A fome vem mais rápido.

Pra manter o peso: substituir uma refeição. Mas se eu estou com bom peso só preciso manter o que já faço, não preciso comprar um produto caro como esse. Faço uma vitamina de fruta, leite, fibras, etc.

Para ganhar peso: acrescentar 2 shakes. Mas...... o mesmo que faz perder peso faz ganhar peso? É isso mesmo produção? Para ganhar peso ele tem que ter um bom aporte de calorias e proteínas, que, para a perda de peso, seria um tiro no pé.

Você troca alimentos saudáveis por shakes calóricos (?) para emagrecer... não tem o fator mastigação (ajuda na saciedade) e a satisfação psicológica de "comer" (comer produz alegria sim), junto com o fator social da alimentação (fazer refeições com amigos e familiares), deixa de consumir os alimentos que culturalmente estamos acostumados a ter em determinadas refeições, faz uma refeição caríssima que não vai conseguir manter por muito tempo...

.... e quando desistir de tentar tudo isso, vai parar de usar, vai ficar nervoso com a situação e querer compensar os sabores, os momentos que deveria ter tido com os alimentos... momentos sociais, de prazer... e vai ENGORAR.

É como alguém que faz uma dieta de revista, errada pro seu biotipo, restritiva... quando percebe que não deu resultados a fome parece que quadruplica. Mas não é só fome... é a restrição pela qual ela passou... vai querer comer o que não pôde até então.

Fome vai além do ronco na barriga. Fome é psicológica.

Quer um exemplo simples??
Se você almoça com pessoas que consomem alimentos saudáveis, vc vai comer coisas parecidas ou bem próximas de saudáveis.
E de noite, se sua família jantar pizza, vc vai comer pizza.
Se você fizer diferente, se sentirá deslocado e instisfeito.

Não vou entrar no mérito nutricional dos produtos pois não consegui todas as tabelas nutricionais, de todas as linhas. Mas dizer que "são produtos completos em vitaminas e minerais" não é desculpa. Os alimentos usados corretamente podem fornecer tudo que precisamos.

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Mas mesmo assim vc ainda quer um shake? Bate aí um leite desnatado com fruta, aveia, linhaça, adoça com mel...
Ah uma bebida salgada? Faz uma sopa bem nutritiva, use vegetais bem variados, ervas, folhosos, especiarias e bate no liquidificador...

Mas se fizer isso todos os dias, vai enjoar... falta a mastigação :)

Sobre os dados nutricionais, conseguindo as tabelas eu faço boas comparações com elas :)

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Agora o que eu acho mais legal de todos esses produtos pra emagrecer... eles dão um conselho valiosíssimo pra perda de peso que realmente funciona !!!

Sabe o que é??

"Faça exercícios regularmente e alie os produtos herbalife à uma dieta equilibrada e colorida, com lanches saudáveis entre as refeições para evitar os picos de fome e aumento o consumo de água."

PERFEITO !!!! Agora faz o seguinte: faz isso sem herbalife 1 mês... bora tentar? :)

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Outros produtos com efeitos específicos são um post bem mais longo. Mas por exemplo:

Suplemento de cálcio? Seu médico prescreveu? Tem várias marcas, tanto faz da herbalife ou outra.

Ômega 3? É muito bom e existem várias marcas. Tanto faz usar essa ou não, desde que tenha sido prescrito por um profissional, e não por um "vendedor".

Fibras? Muitas marcas tbm, se vc precisa e foi prescrito, tanto faz a marca que você usar.

E tantos outros produtos assim mais específicos.."