Tecido Adiposo Branco e Marrom


O tecido adiposo, apesar de temido por muitos, possui importantes funções no organismo como reserva energética, isolante térmico, proteção contra choques mecânicos, secreção de hormônios, etc. O problema encontra-se somente no excesso.

Existem dois tipos de tecido adiposo: o branco e o marrom. O tecido adiposo branco armazena energia e produz citocinas pró-inflamatórias, que interferem no sistema imunológico. Já o tecido adiposo marrom possui como principal função a produção de calor, ou seja, é um tecido metabolicamente ativo, que basicamente “derrete gordura”.

O tecido adiposo é composto por adipócitos (células de gordura), que são produzidos a partir da primeira infância, dos 0 aos 2 anos. Os processos que compõem o aumento de células de gordura se diferenciam em hipertrofia e hiperplasia, aumento do tamanho das células e aumento do número de células, respectivamente.

Na fase adulta o processo predominante é a hipertrofia celular. O cuidado maior deve ser tomado na infância e na puberdade, que por serem fases de crescimento, se o indivíduo já estiver acima do peso, o processo de hiperplasia será ainda maior do que ocorreria normalmente, sendo mais difícil então perder peso na idade adulta, já que ele possui um número maior de células para “murchar”. Oitenta por cento dos adolescentes obesos permanecem com excesso de peso na vida adulta.

O tecido adiposo marrom é encontrado em recém-nascidos e animais que hibernam. Ele está presente em maior quantidade para a manutenção da temperatura corporal, devido ao frio intenso.
 
Já foram realizadas pesquisas in vitro onde conseguiu-se transformar o tecido adiposo branco em marrom, mas em humanos ainda não foi realizado nenhum estudo desse tipo. Em humanos esse tipo de estudo nunca foi realizado, mas seria essa a cura da obesidade? Isso quem dirá é o futuro e a ciência, mas uma coisa é certa, as pessoas que se submetessem a esse tipo de intervenção produziriam uma quantidade excessiva de calor, e por conseqüência, suariam demasiadamente.

 
 
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Obesidade

 
A obesidade é uma doença crônico-degenerativa, inflamatória, que leva ao aumento da morbidade, ou seja, a incidência relativa de uma determinada doença, e da mortalidade. Ela possui diversas causas: genética, fatores ambientais, sedentarismo, inadequação alimentar, estresse, situação sócio-econômica e fatores psicológicos.

É fácil de entender a razão dessa epidemia mundial: nós vivemos num ambiente obesogênico, ou seja, temos fácil acesso a alimentos e cada vez nos movimentamos menos!

Na época do homem das cavernas, nós éramos nômades, pois era preciso colher e caçar para comer, e comia-se o que se conseguia porque nunca sabíamos quanto tempo ficaríamos sem encontrar alimentos. Tudo isso gerava um alto gasto calórico e longas privações alimentares.

Nosso organismo, de maneira extremamente inteligente, começou a estocar os excessos alimentares na forma de gordura, de modo que conseguíssemos sobreviver às privações de nossos ancestrais. Porém, esse mecanismo continua funcionando da mesma forma, mesmo não passando por momentos de escassez alimentar, o que leva ao ganho de peso.

Somado a isso, nos dias atuais temos o extremo oposto da época do homem das cavernas: carro, elevador, controle-remoto, escada-rolante, tudo faz com que nos movimentemos o mínimo possível. Para piorar, é só irmos ao supermercado para encontrarmos uma vasta quantidade de alimentos, cada vez mais calóricos e gordurosos. Esse quadro gera um balanço energético positivo, o que significa que gastamos menos energia do que consumimos.

 
Complicações derivadas da obesidade:

  • Cardiovasculares – hipertensão, dislipidemia (altos níveis de gorduras circulando no
    sangue)
    , infarto e embolia pulmonar;
  • Gastro-intestinais – refluxo e esteatose (fígado gorduroso);
  • Pulmonares – apnéia e síndrome hipoventilatória;
  • Psicológicas – depressão, baixa auto-estima e qualidade de vida;
  • Ortopédicas – osteoartrite degenerativa e diminuição da mobilidade;
  • Metabólicas – diabetes, resistência à insulina, gota e síndrome metabólica;
  • Dermatológicas – acantose nigricante, celulite, estrias;
  • Reprodutivas – ovários policísticos, alterações menstruais e infertilidade;
  • Câncer – mama, cólon e próstata.

A obesidade, além de tudo isso, causa vários processos inflamatórios advindos do excesso de tecido adiposo. Um deles relaciona-se à leptina, principal hormônio responsável pela sensação de saciedade, que se encontra desregulada na obesidade, o que atrapalha o processo de emagrecimento. Por isso a importância de mastigar bem os alimentos, para tentar regular esse processo.

Além de diminuir muito a qualidade de vida do indivíduo, a obesidade não tem cura, somente controle, por isso é tão importante a sua prevenção, já que crianças e adolescentes obesos possuem entre 50 e 80% de chance de ser um adulto obeso, respectivamente.
 
 
Uma das principais maneiras de voltar ao peso ideal, de forma gradual, porém duradoura, é através da reeducação alimentar, ou seja, uma reeducação dos hábitos alimentares, com o auxílio de um profissional nutricionista. O emagrecimento saudável equivale a uma perda de 0,5 a 1,5 kg/semana.

Também é essencial a prática de um exercício físico, com consentimento médico e orientação de um educador físico, além de auxílio psicológico, já que grande parte dos obesos apresentam sintomas de depressão e baixa auto-estima.
 
 
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O artigo de hoje é uma crítica da nutricionista do Ambulim (Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares) Ana Carolina Pereira Costa. Faço minhas as suas palavras.


"Ontem, dia 31 de agosto, foi o dia do nutricionista. Fiquei muito feliz com os parabéns recebidos por alguns colegas e pacientes queridos e fiz questão eu mesma de parabenizar alguns profissionais da área que fizeram (e fazem) toda a diferença na minha formação.

Ao mesmo tempo, confesso que pensei bastante na atuação da nossa classe profissional e fiquei um pouco preocupada com o rumo que estamos tomando. Por que será que a comida está sendo cada vez mais deixada de lado? Por que será que nos tornamos tão prescritivos? Como foi que nossa atuação se tornou tão focada em suplementos, cápsulas, gotas, tabletes? Por que estamos insistindo que as pessoas comam chia se elas não estão nem mais comendo arroz e feijão?

Levando em conta tudo isso, gostaria de aproveitar essa data tão oportuna para deixar algumas reflexões aos meus colegas de profissão (atenção: as reflexões abaixo não foram estraídas de nenhum livro ou artigo científico, representam meramente a minha opinião!)


1. Busque alternativas eficazes para promover mudanças de comportamentos duradouras em seus pacientes/clientes, e não apenas algo temporário que não seja viável de ser mantido a longo prazo.

2. Pense na aplicabilidade prática de suas orientações. Se nem você consegue seguir aquilo que propõe (exs: coma doce somente uma vez na semana; tire o glúten da sua vida), talvez seja necessário repensar alguns conceitos.

3. Busque sempre novas alternativas e avalie: será que aquilo que estou fazendo/prescrevendo está funcionando para a maioria dos meus pacientes?

4. Procure ler mais artigos científicos e aprenda a interpretá-los. Não baseie sua atuação com base nos achados de um único estudo.

5. Trate seus pacientes/clientes de forma humana e holística, levando em conta a saúde física e emocional do indivíduo.

6. Não se esqueça o principal motivo pelo qual as pessoas comem: o prazer.

Finalmente, parabéns àqueles que como eu amam a profissão de nutricionista e que procuram ajudar as pessoas a melhorarem sua qualidade de vida!"




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Receitas Ricas em Fibras

 
Bolachinha de fibras


Ingredientes:
1 xícara de chá de açúcar mascavo bem cheia
1 xícara de chá de aveia grossa
1 xícara de chá de aveia média
1 xícara de chá de aveia fina
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
150 g de margarina derretida
½ xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de nozes picadas
1 xícara de chá de castanhas de caju trituradas

Modo de preparo:

Numa tigela, misture o açúcar mascavo, a aveia grossa, a aveia média, a aveia fina, o bicarbonato de sódio, a margarina derretida, a farinha de trigo, as nozes picadas e as castanhas de caju. Com o auxílio de uma colher, misture bem os ingredientes até que a margarina seja bem absorvida pelos outros ingredientes. Numa forma retangular (18cm x 28cm), sem untar, coloque a mistura apertando para que cubra toda a forma. Leve em forno pré-aquecido a 200ºC por 35 min. Retire do forno e deixe esfriar completamente.
Desenforme, e, com o auxílio de uma faca de serra, corte a massa em quadrados no tamanho que desejar.

 
Bolo de maçã com aveia

Ingredientes:

100 gr de margarina Qualy Sadia
1 xícara(s) (chá) de açúcar mascavo
3 unidade(s) de ovo
3 unidade(s) de maçã sem casca(s) e picada(s)
1 xícara(s) (chá) de aveia
1 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 colher(es) (chá) de canela-da-china em pó
1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó

Modo de preparo:

Bata a margarina com açúcar até obter um creme. Acrescente os 3 ovos e os cubinhos de maçãs. Adicione a aveia e a farinha, junte a canela em pó e o fermento. Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio, coloque a massa. Misture meia xícara de chá de açúcar mascavo com 1 colher de chá de canela, polvilhe a massa do bolo ainda crua.
Leve ao forno
 
Vitamina com aveia e linhaça

Ingredientes:

4 colher(es) (sopa) de leite em pó
2 colher(es) (sopa) de mel
2 colher(es) (sobremesa) de farinha de aveia
250 ml de água
2 unidade(s) de banana nanica
1 colher(es) (sopa) de sementes de linhaça

Cookie nutritivo

Ingredientes:

1 ½ tabletes de margarina culinária (150g)
2 ovos
3/4 de xícara de açúcar (150g)
3/4 de xícara de açúcar mascavo(120g)
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 1/2 xícara de (chá) de aveia em flocos
1 xícara de chocolate meio amargo picado (200g)-
1 colher de chá de baunilha

 
Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno a 180ºC, unte duas assadeiras com margarina e farinha, reserve.

Misture todos os ingredientes, e por último o chocolate picado e continue misturando delicadamente. Com o auxílio de 2 colheres (chá) coloque pequenas porções de massa nas assadeiras .Leve ao forno por 15 minutos até dourar levemente. Deixe esfriar e sirva em seguida.


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