Lanche Escolar Saudável

 
Hábitos saudáveis devem ser desenvolvidos desde a infância, começando pelo que seu filho leva na lancheira. O lanche escolar saudável é uma grande dificuldade na alimentação infantil, pois é difícil para a mãe unir praticidade com qualidade, e o filho aceitar o que a mãe escolheu.

O lanche escolar é uma refeição intermediária, cuja função é fornecer energia à criança entre duas refeições principais. O ideal é que ele contenha uma porção de carboidratos, para fornecer energia; uma porção de lácteos, que contém proteínas; uma porção de frutas, responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais; e uma bebida, para hidratação.

Porém, é importante que a ingestão da fruta seja facilitada, para evitar que a criança rejeite o alimento pela dificuldade para consumi-lo. Ex: abacaxi e mamão em pedaços, laranja e mexerica descascadas.

O carboidrato pode ser pão ou bisnaguinha integral, barra de cereais, biscoitos integrais ou wrap (novidade aqui no Brasil, mas as crianças adoram). A bebida pode ser suco de fruta natural, iogurte ou água de côco, o achocolatado deve ser evitado. Caso a mãe não possa preparar suco natural ou a escola não o forneça, pode ser levado suco de caixinha. E não esqueça de colocar uma garrafinha de água na mochila, para a criança não esquecer de tomar.

 
Evitar a oferta de pães brancos, refrigerantes, confeitos, salgadinhos (especialmente os fritos), que desequilibram a balança. Apesar de fornecerem energia, estes alimentos contêm o que chamamos de calorias vazias, ou seja, não possuem vitaminas e minerais, somente gordura saturada e carboidratos simples.
 
 
Seu filho quer levar algo não muito nutritivo? De vez em quando, isso não é um problema. Negocie com ele um dia da semana para este lanche, preferencialmente no meio da semana para ficar distante do final de semana que já entram alguns abusos na alimentação. Outra dica é incluir as crianças no processo de compra e preparo do lanche. Vale levá-las ao mercado ou à feira, explicar a eles irão fazer bem a elas.
 
Seguem algumas recomendações:
·         Evite a monotonia de opções. Procure variar o máximo possível as opções de lanches e as cores para que a criança se sinta atraída pelo alimento;
·         Cuidado com lanches que vão queijos, frios, requeijão ou mesmo evitar levar iogurtes ou produtos que necessitam de refrigeração. São alimentos fáceis de estragar e dificilmente as escolas tem um refrigerador para armazenar o lanche;
·         Sempre pergunte dos lanchinhos dos colegas. Assim ficará mais fácil identificar quando o seu filho comeu algo do amigo. As trocas de lanches escolares são comuns, mas para crianças com obesidade isso pode agravar mais o ganho de peso;
·         As geléias de frutas são boas opções de passar no pão por não precisarem de refrigeração;
·         Quando for biscoitos ou bolachas não colocar na lancheira o pacote inteiro. Sempre separe as porções de 4 a 5 biscoitos para não correr o risco da criança passar da quantidade adequada;
·         Orientar a criança quando ela for consumir salgados da cantina, escolher os assados e evitar as massas folhadas e frituras.
 
Contudo, além da qualidade nutricional do lanche, é necessário que ele esteja bem conservado. As lancheiras térmicas garantem conservação de duas a quatro horas, mas mesmo assim, é melhor evitar patês e embutidos que necessitem de refrigeração maior. Uma dica para um resfriamento extra é colocar a caixinha de suco ou a garrafinha de água congelada na lancheira.
 
 
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Segunda sem carne


Que tal começar a semana de modo diferente, experimentando novos sabores? Trocando aquele bife diário por alimentos mais leves e saudáveis? Essa é a proposta do movimento Segunda sem Carne, campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira.


A segunda-feira foi escolhida por ser o dia em que as pessoas estão mais propensas a comer pratos mais leves, devido aos excessos alimentares do final de semana. Sem contar que a segunda é conhecida como o dia para se iniciar novos hábitos, como parar de fumar ou iniciar um regime.

Seu objetivo é reduzir o consumo de carne, já que o cardápio brasileiro é marcado pelo consumo excessivo desse alimento, fazendo com que nos exponhamos de forma excessiva aos malefícios da ingestão desmedida da carne.

O movimento também incentiva o aumento do consumo de leguminosas, frutas, cereais (preferencialmente os integrais), legumes e verduras, que são hábitos alimentares recomendados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde. A preferência por fontes protéicas de origem vegetal, além de favorecer o controle do peso, reduz o risco de doenças coronarianas e o desenvolvimento de câncer, principalmente o de intestino.

Além da questão alimentar, há a preocupação com o respeito pelos animais e meio ambiente. O agronegócio tem tratado os animais como meras mercadorias, na competição para produzir carne, leite e ovos. Eles são mantidos em cocheiras apertadas ou balcões lotados. Além disso, a tortura no abate para o consumo não condiz com uma cultura de paz.

Diminuindo-se o consumo de carne, o desperdício de água é reduzido, assim como o desmatamento, a desertificação, a extinção de espécies e a destruição de habitats. A pecuária causa aproximadamente 17% dos gases de efeito estufa do planeta.

A Fundação Nicholas G. Pierson, juntamente com a Universidade Livre de Amsterdam, foi descobrir qual a economia de emissão de carbono que poderia ser feita nos Estados Unidos caso todos os americanos deixassem de comer carne por um dia na semana durante um ano. E o resultado foi surpreendente: isso economizaria o equivalente à emissão de 90 milhões de passagens de avião de Nova Iorque a Los Angeles ou de Los Angeles a Nova Iorque!

Seja pela saúde, pelos animais ou pelo planeta, que tal aderir a essa causa?


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Dieta Vegetariana


Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, é considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos.  Os dados do IBOPE (Instituto de Opinião Pública e Estatística), após avaliar indivíduos com mais de 18 anos de idade, verificou que 10% dos homens e 9% das mulheres brasileiras são vegetarianos. Os principais motivos de adoção da dieta vegetariana são: ética, saúde, preocupação com o meio-ambiente e religião.
Dados científicos indicam relações positivas entre esse tipo de dieta e a redução do risco de várias doenças e condições degenerativas crônicas, e na prevenção e controle de desequilíbrios ambientais e promoção da qualidade de vida.

 O indivíduo vegetariano pode ser classificado em:

·         Semivegetariano: é o indivíduo que come carnes brancas até 3 vezes por semana.
·         Ovolactovegetariano: é o vegetariano que utiliza ovos, leite e laticínios na alimentação ou em preparações culinárias.
·         Lactovegetariano: é o vegetariano que não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios na alimentação ou em preparações culinárias.
·         Ovovegetariano: é o vegetariano que não utiliza laticínios, mas consome ovos na alimentação ou o ingere por meio de preparações culinárias.
·         Vegetariano estrito: é o vegetariano que não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação. É também conhecido como vegetariano puro.
·         Vegano: é o indivíduo vegetariano estrito que não consome nenhum alimento de origem animal assim como se recusa a usar componentes animais não alimentícios, como vestimentas de couro, lã e seda, além de produtos testados em animais.

Já é consenso que uma dieta vegetariana bem planejada é apropriada para todos indivíduos em qualquer estágio do ciclo da vida, incluindo gestação, lactação, infância, adolescência e inclusive para atletas.
As crianças e adolescentes vegetarianos, inclusive, tem menor consumo de gordura total, gordura saturada e colesterol, assim como um maior consumo de frutas, vegetais e fibras do que as não-vegetarianas. Também é relatado em literatura que as crianças vegetarianas são mais magras e com menores níveis séricos de colesterol. Esses benefícios se devem essencialmente pelo menor teor de gordura saturada e de colesterol dessas dietas e pela presença mais abundante de fibras, vitaminas C e E, ácido fólico, magnésio, potássio e fitoquímicos.
A dieta vegetariana está associada com menor risco para doença isquêmica cardíaca, diabetes tipo 2, câncer; menores valores de LDL (colesterol ruim), menores taxas de hipertensão e menor valor de IMC. Contudo, o volume alimentar de uma dieta vegetariana normalmente deve ser maior do que de uma dieta onívora, já que as fontes de cálcio, ferro e B12 quando provenientes de alimentos de origem animais têm melhor biodisponibilidade e em menor volume. O grande erro de muitos vegetarianos é apenas deixar de consumir certos alimentos e não ter o cuidado de se informar a respeito da correta substituição.
A suplementação de B12, cálcio, ferro e zinco muitas vezes se faz necessária e estes nutrientes devem ser monitorados nos vegetarianos. Porém, é importante ressaltar que dietas onívoras mal planejadas também podem levar a deficiências nutricionais vitamínicas ou de minerais.
Os alimentos vegetais são capazes de suprir o organismo com toda a proteína necessária. No entanto, se fosse para classificar, em termos tanto de proteína quanto de ferro, o melhor substituto da carne seriam as leguminosas (feijões, grão de bico, ervilha e soja). Outro alimento que pode servir como substituto é o amaranto, pois possui aminoácidos essenciais que ajudam a manter o nível das proteínas.
Em relação ao ferro, 100g de carne podem ser substituídas por 7 colheres de sopa de leguminosas, já que a quantidade total de ferro absorvido será idêntica. Mas em geral, os vegetarianos consomem mais ferro do que os onívoros, além de consumir praticamente o dobro de vitamina C, que auxilia na absorção do mineral. Boas fontes de ferro são: soja, tofu (queijo de soja), feijão, vegetais de folha verde-escura, amêndoas, semente de girassol, damasco e figo.
Quanto ao cálcio, pode-se utilizar o leite de soja enriquecido com cálcio para substituir o leite. Além desses, há o gergelim em sementes e as verduras escuras, ricos no mineral. Já o zinco, presente nas carnes, pode ser encontrado também nas oleaginosas (nozes, amendoim, castanhas, amêndoas, etc) e leguminosas.
A vitamina B12 é o único nutriente que é preciso suplementar mesmo com uma dieta bem planejada, pois está presente em quantidade significativa apenas nos alimentos de origem animal. Porém, devemos lembrar que leite, queijos e ovos são de origem animal e contém essa vitamina. Então os vegetarianos que consomem esses alimentos regularmente não necessitam de sua suplementação.
Por ser absorvida no íleo terminal, todos aqueles que sofreram a retirada desta porção intestinal terão a absorção desta vitamina comprometida. O envelhecimento também gera um maior fator de risco para a deficiência de B12, já que essa vitamina para ser absorvida depende do conteúdo ácido do estômago, e com a idade ocorre a acloridria, ou seja, a redução do conteúdo ácido do estômago. Isso também ocorre em pessoas que utilizam anti-ácidos de forma contínua.
A adequação nutricional na dieta vegetariana, mesmo na mais radical, é simples, basta planejamento e informação.


Hoje vim mostrar a vocês meu segundo artigo publicado na revista Em Condomínios de Santos. Em breve o artigo completo será postado aqui no site, fiquem ligados!


Chá
 
Usado há milênios pelos chineses e recomendado pelas avós, o chá ajuda a esquentar o corpo no inverno e refresca no verão. Saboroso e com poucas calorias, disponível em vários sabores e repleto de antioxidantes, atualmente o chá é a bebida mais consumida no mundo, logo depois da água.

Os chás melhoram os níveis de concentração, purificam o organismo eliminando toxinas e combatem a retenção de líquidos. Conheça a seguir os benefícios relacionados a cada sabor:
 
  • Boldo – é utilizado para amenizar dores estomacais e mal-estar gerado pela ressaca;
  • Camomila – possui um efeito calmante e tranqüilizante;
  • Carqueja – apesar de amargo, esse chá é ideal contra a má digestão e azia;
  • Cidreira – indicado para combater cólicas e gases, além de ser um calmante natural;
  • Gengibre – ótimo para combater problemas das vias aéreas, como tosse e dor de garganta, além de ajudar na digestão e agir contra enjôos;
  • Hortelã – aconselhado para perturbações do estômago;
  • Maçã – além de auxiliar na digestão, possui propriedades sedativas;
  • Mate – possui elevador níveis de cafeína, o que o torna um excelente estimulante.
 
Verde, branco ou preto?


Esses chás derivam da mesma planta (Camellia sinensis), porém se diferem em relação ao processo de oxidação, que modifica a cor de suas folhas, sabor, aroma e quantidade de polifenóis presentes. Os polifenóis contém antioxidantes importantes, que combatem os radicais livres, sendo então armas naturais contra o envelhecimento.
O chá preto é o mais processado e possui menos poderes antioxidantes do que o chá verde. O chá branco é o menos processado, e apesar de conter mais antioxidantes do que o chá verde, praticamente não possui sabor, além de ser bem mais caro do que os outros dois.

Além disso, na indústria de cosméticos, estudos mostram benefício do uso tópico de extratos de chá branco e verde no aumento da proteção da pele contra os efeitos dos raios ultravioleta, mostrando  efeito “antienvelhecimento”.
 

Formas de preparo

Os chás de ervas, plantas ou folhas e flores, devem ser preparados em infusão. Para isso, despeje água fervente em uma xícara com uma colher de sobremesa da erva e abafe o recipiente por 10 minutos. Não se deve ferver a água juntamente com as ervas, pois as essências poderão evaporar, levando à perda de sabor e poder medicinal.

Já para os chás feitos a partir de raízes, cascas e sementes, o melhor processo é o de decocção: ferva a planta por no mínimo 5 minutos e abafe por 10. Quanto mais dura for a parte da planta usada, maior deve ser o tempo de fervura. Utilize uma colher de chá da planta para cada xícara de água.

A terceira forma de extrair os princípios ativos das ervas é pelo processo de maceração. Deve-se picar bem ou amassar a erva fresca, depois despeje sobre ela água em temperatura ambiente e deixar descansar por aproximadamente 20 minutos. É uma ótima técnica para se usar com hortelã e boldo.

Seja feito por infusão, decocção ou maceração, não se deve consumir um chá mais de 24 horas depois do seu preparo, já que ele começa a sofrer o processo de fermentação. E procure não adoçá-lo, pois o açúcar, adoçante ou mel interferem no seu efeito terapêutico.

O ideal é que se compre a planta seca em farmácias de manipulação, mas comprar as ervas frescas também é uma boa pedida. Os chás vendidos em sachês perdem parte do sabor e de suas propriedades porque as plantas são excessivamente trituradas.

Os chás que contenham cafeína, como o mate, o preto e o verde, devem ser evitados após as 18 horas para não atrapalhar o sono. Já os de ervas calmantes podem deixar a pessoa sonolenta durante o dia, portanto o melhor é consumi-los à noite.

Apesar de diversos chás já tenham seus benefícios comprovados, eles não podem ser confundidos com medicamentos, nem se deve esperar deles resultados milagrosos.