Chá
 
Usado há milênios pelos chineses e recomendado pelas avós, o chá ajuda a esquentar o corpo no inverno e refresca no verão. Saboroso e com poucas calorias, disponível em vários sabores e repleto de antioxidantes, atualmente o chá é a bebida mais consumida no mundo, logo depois da água.

Os chás melhoram os níveis de concentração, purificam o organismo eliminando toxinas e combatem a retenção de líquidos. Conheça a seguir os benefícios relacionados a cada sabor:
 
  • Boldo – é utilizado para amenizar dores estomacais e mal-estar gerado pela ressaca;
  • Camomila – possui um efeito calmante e tranqüilizante;
  • Carqueja – apesar de amargo, esse chá é ideal contra a má digestão e azia;
  • Cidreira – indicado para combater cólicas e gases, além de ser um calmante natural;
  • Gengibre – ótimo para combater problemas das vias aéreas, como tosse e dor de garganta, além de ajudar na digestão e agir contra enjôos;
  • Hortelã – aconselhado para perturbações do estômago;
  • Maçã – além de auxiliar na digestão, possui propriedades sedativas;
  • Mate – possui elevador níveis de cafeína, o que o torna um excelente estimulante.
 
Verde, branco ou preto?


Esses chás derivam da mesma planta (Camellia sinensis), porém se diferem em relação ao processo de oxidação, que modifica a cor de suas folhas, sabor, aroma e quantidade de polifenóis presentes. Os polifenóis contém antioxidantes importantes, que combatem os radicais livres, sendo então armas naturais contra o envelhecimento.
O chá preto é o mais processado e possui menos poderes antioxidantes do que o chá verde. O chá branco é o menos processado, e apesar de conter mais antioxidantes do que o chá verde, praticamente não possui sabor, além de ser bem mais caro do que os outros dois.

Além disso, na indústria de cosméticos, estudos mostram benefício do uso tópico de extratos de chá branco e verde no aumento da proteção da pele contra os efeitos dos raios ultravioleta, mostrando  efeito “antienvelhecimento”.
 

Formas de preparo

Os chás de ervas, plantas ou folhas e flores, devem ser preparados em infusão. Para isso, despeje água fervente em uma xícara com uma colher de sobremesa da erva e abafe o recipiente por 10 minutos. Não se deve ferver a água juntamente com as ervas, pois as essências poderão evaporar, levando à perda de sabor e poder medicinal.

Já para os chás feitos a partir de raízes, cascas e sementes, o melhor processo é o de decocção: ferva a planta por no mínimo 5 minutos e abafe por 10. Quanto mais dura for a parte da planta usada, maior deve ser o tempo de fervura. Utilize uma colher de chá da planta para cada xícara de água.

A terceira forma de extrair os princípios ativos das ervas é pelo processo de maceração. Deve-se picar bem ou amassar a erva fresca, depois despeje sobre ela água em temperatura ambiente e deixar descansar por aproximadamente 20 minutos. É uma ótima técnica para se usar com hortelã e boldo.

Seja feito por infusão, decocção ou maceração, não se deve consumir um chá mais de 24 horas depois do seu preparo, já que ele começa a sofrer o processo de fermentação. E procure não adoçá-lo, pois o açúcar, adoçante ou mel interferem no seu efeito terapêutico.

O ideal é que se compre a planta seca em farmácias de manipulação, mas comprar as ervas frescas também é uma boa pedida. Os chás vendidos em sachês perdem parte do sabor e de suas propriedades porque as plantas são excessivamente trituradas.

Os chás que contenham cafeína, como o mate, o preto e o verde, devem ser evitados após as 18 horas para não atrapalhar o sono. Já os de ervas calmantes podem deixar a pessoa sonolenta durante o dia, portanto o melhor é consumi-los à noite.

Apesar de diversos chás já tenham seus benefícios comprovados, eles não podem ser confundidos com medicamentos, nem se deve esperar deles resultados milagrosos.

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